Dojo significa literalmente "local de prática do caminho". A filosofia das artes marciais japonesas, o Budo, preceitua que o Dojo pode ser entendido como um campo de batalha de vida e morte, pois a única diferença que existe entre ele e o campo de batalha de uma guerra é que durante os treinamentos no dojo se pode "morrer" muitas vezes e ainda permanecer vivo para contabilizar essas mortes como experiências que favoreçam o seu desenvolvimento no caminho das artes marciais e, eventualmente, capacitam-no a transcender a vida e a morte.
O dojo é basicamente o lugar de treinar as diversas formas de Budo mas, segundo as tradições budistas, significa "local de iluminação", sala ou salão onde os monges praticavam meditação, respiração e disciplinas relacionadas. No período Edo (séculos XVII a XIX), houve uma certa difusão da espiritualidade nas artes marciais e o termo passou a ser utilizado também como o "local (jo) do caminho (do)" para designar o lugar de prática. Originalmente, o dojo era um local fechado e recolhido, onde cada escola defendia suas cores e guardava cuidadosamente suas técnicas que eram repassadas a cada geração de discípulos. Os dojo modernos conservaram esse espírito do secreto que, por extensão, se transformou em sagrado.
Atualmente, os dojo podem ser ginásios e academias mas nem todos possuem o conjunto completo de elementos encontrados nos espaços mais tradicionais, ou ainda estes podem ser ligeiramente modificados para se adequar a estrutura física disponível. Além dos espaços administrativos (vestiário, secretaria, quadro de avisos, espaço de convívio), possuem a área de prática propriamente dita, que consiste no conjunto de tatames, esteiras de palha, borracha triturada de pneus recoberta por lona ou ainda espuma de EVA (Ethil Vinil Acetat). Esta área (quadrada ou retangular) tem sempre a mesma hierárquica estrutura básica:
O dojo é basicamente o lugar de treinar as diversas formas de Budo mas, segundo as tradições budistas, significa "local de iluminação", sala ou salão onde os monges praticavam meditação, respiração e disciplinas relacionadas. No período Edo (séculos XVII a XIX), houve uma certa difusão da espiritualidade nas artes marciais e o termo passou a ser utilizado também como o "local (jo) do caminho (do)" para designar o lugar de prática. Originalmente, o dojo era um local fechado e recolhido, onde cada escola defendia suas cores e guardava cuidadosamente suas técnicas que eram repassadas a cada geração de discípulos. Os dojo modernos conservaram esse espírito do secreto que, por extensão, se transformou em sagrado.
Atualmente, os dojo podem ser ginásios e academias mas nem todos possuem o conjunto completo de elementos encontrados nos espaços mais tradicionais, ou ainda estes podem ser ligeiramente modificados para se adequar a estrutura física disponível. Além dos espaços administrativos (vestiário, secretaria, quadro de avisos, espaço de convívio), possuem a área de prática propriamente dita, que consiste no conjunto de tatames, esteiras de palha, borracha triturada de pneus recoberta por lona ou ainda espuma de EVA (Ethil Vinil Acetat). Esta área (quadrada ou retangular) tem sempre a mesma hierárquica estrutura básica:
Kamiza ou Shomen - lado principal que pode conter em sua parede um kamidana (pequena réplica de altar shintoísta), a foto do fundador e caligrafia (shodo) emoldurada. Esse espaço é reservado ao Sensei, instrutor ou convidado. Ao entrar e sair do dojo é ao kamiza que se deve dirigir o ritsurei (reverência de pé). Alguns dojo costumam colocar também flores, um conjunto de armas do Sensei ou ainda fotografias que ilustrem sua linhagem a partir de seu mestre imediato até o fundador do estilo.
A expressão kamidana quer dizer literalmente a base ou prateleira onde fica o kami (divindade) e deve conter apenas os pertences relacionados ao altar, como um shinden ou shintai (casa do kami) que é uma pequena réplica de templo budista/shintoísta. Normalmente é colocado no alto da parede e contém uma grande variedade de ítens relacionados as cerimônias Shinto, dos quais o mais importante é o shintai, objeto destinado a abrigar um kami escolhido, dando-lhe uma forma física para permitir a adoração. Os kamidana shintai costumam ser pequenos espelhos circulares, embora também possam ser pedras (magatama), jóias ou algum outro objeto de valor, em grande parte simbólico. O kami dentro do shintai muitas vezes é a divindade do santuário local ou a profissão do dono da casa. Em geral, uma parte do kami (bunrei) foi obtido especificamente para esse fim através de um processo chamado kanjo em um santuário. O culto no kamidana consiste tipicamente na oferta de orações simples, alimentos (arroz, frutas, água) e flores, contudo, por ritual é importante que antes os membros da família limpem as mãos.
Shimoza - o lado oposto ao kamiza é destinado aos estudantes, que se sentam em fileiras de acordo com a graduação. Os alunos mais avançados ficam perto do lado superior (joseki) e os iniciantes no lado inferior (shimoseki), mas essa orientação é frequentemente invertida no ocidente e devido ao número de alunos, alguns dojos podem alinhar yudansha e dangai em fileiras separadas. É do shimoza que os alunos devem observar o Sensei durante o yame (pausa) e para onde devem se dirigir no naore (descanso ou intervalo).
Joseki - lado superior, a esquerda do kamiza. Esse lado pode ser ocupado pelo assistente do Sensei na aula e ainda pelo Sensei ou Shidoin (instrutor) se o kamiza estiver sendo usado em cerimônias ou com visitantes importantes.
Shimoseki - lado inferior, à direita do kamiza.
Zarei - saudação sentado sobre as pernas.
A expressão kamidana quer dizer literalmente a base ou prateleira onde fica o kami (divindade) e deve conter apenas os pertences relacionados ao altar, como um shinden ou shintai (casa do kami) que é uma pequena réplica de templo budista/shintoísta. Normalmente é colocado no alto da parede e contém uma grande variedade de ítens relacionados as cerimônias Shinto, dos quais o mais importante é o shintai, objeto destinado a abrigar um kami escolhido, dando-lhe uma forma física para permitir a adoração. Os kamidana shintai costumam ser pequenos espelhos circulares, embora também possam ser pedras (magatama), jóias ou algum outro objeto de valor, em grande parte simbólico. O kami dentro do shintai muitas vezes é a divindade do santuário local ou a profissão do dono da casa. Em geral, uma parte do kami (bunrei) foi obtido especificamente para esse fim através de um processo chamado kanjo em um santuário. O culto no kamidana consiste tipicamente na oferta de orações simples, alimentos (arroz, frutas, água) e flores, contudo, por ritual é importante que antes os membros da família limpem as mãos.
Shimoza - o lado oposto ao kamiza é destinado aos estudantes, que se sentam em fileiras de acordo com a graduação. Os alunos mais avançados ficam perto do lado superior (joseki) e os iniciantes no lado inferior (shimoseki), mas essa orientação é frequentemente invertida no ocidente e devido ao número de alunos, alguns dojos podem alinhar yudansha e dangai em fileiras separadas. É do shimoza que os alunos devem observar o Sensei durante o yame (pausa) e para onde devem se dirigir no naore (descanso ou intervalo).
Joseki - lado superior, a esquerda do kamiza. Esse lado pode ser ocupado pelo assistente do Sensei na aula e ainda pelo Sensei ou Shidoin (instrutor) se o kamiza estiver sendo usado em cerimônias ou com visitantes importantes.
Shimoseki - lado inferior, à direita do kamiza.
Zarei - saudação sentado sobre as pernas.
Dojo Kun - preceitos do local do caminho
A Nihon Karate Kyokai (NKK - Associação Japonesa de Karate) formulou o Dojo Kun, o qual orienta os praticantes de karate-do Shotokan há quase um século.
Em cada aula, em seiza (ajoelhados), todos os praticantes pronunciam estes cinco preceitos em voz alta. Este procedimento almeja promover uma reflexão em seus praticantes a respeito de suas atitudes, estado de espírito e virtudes, a fim de empenhá-los dentro e fora do dojo.
一、人格完成に努むること
Hitotsu! Jinkaku kansei ni tsutomoru koto
Importante! Esforçar-se para a formação do caráter
一、誠の道を守ること
Hitotsu! Makoto no michi o mamoru koto
Importante! Fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão
一、努力の精神を養うこと
Hitotsu! Doryōku no seishin o yashinau koto
Importante! Criar o intuito de esforço
一、礼儀を重んずること
Hitotsu! Reigi o omonzuru koto
Importante! Respeitar acima de tudo
一、血気の勇を戒むること
Hitotsu! Kekki no yū o imashimuru koto
Importante! Conter o espírito de agressão
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Inaugurado em 26 de julho de 2002, o Dojo Interlagos é a materialização de um sonho nutrido por José Roberto Braga ao longo de muitos anos.
Aluno de Carlos Henrique Cardoso da Paixão Sensei desde 1986, quando iniciou no karate-do aos doze anos de idade, José Roberto Braga foi formado faixa preta 1º dan (grau) em Exame de Graduação Superior realizado pela Confederação Brasileira de Karate (CBK) na Fundação Osório, Rio de Janeiro, RJ, em 04/abr/1992. Desde então, intensificou ainda mais seus treinamentos, graduou-se em Ed. Física, continuou a participar de competições enquanto atleta, técnico - inclusive nacional em diversas ocasiões - árbitro estadual e nacional, ministrou aulas para diversas turmas ao longo dos anos nos municípios fluminenses de Maricá, Niterói e São Gonçalo, além de, incansavelmente, construir alunos campeões na vida e atletas com reconhecidas conquistas estaduais, nacionais e internacionais.
Currículo
- Prof°. de Ed. Física da Rede Estadual de Ensino, CREF 031403-G/RJ
- Técnico com credenciamento nacional CBK desde 2009
- Árbitro com credenciamento nacional CBK classe "A" desde 2013
Instalações do Dojo
Horários das aulas
Turma de iniciação e defesa pessoal
- Segunda, quarta e sexta-feira, das 18h às 21h
- Segunda a sexta-feira, das 9h às 11h30min
- Segunda a sexta-feira, das 17h às 20h
Alunos formados faixas preta
- Eric Henrique Barbosa Braga, faixa preta 1° dan CBK, nº 19.0004-1
- Kelly Brandão Fernandes, faixa preta 1° dan CBK, nº 19.0594-1
- Larissa Brenda Barbosa Braga, faixa preta 1° dan CBK, nº 19.0009-1
Alunos e ex-alunos com destaque nacional e internacional
- Atleta da Seleção Brasileira 2020
- 3º lugar no Campeonato Brasileiro 2020
- Campeã Brasileira 2019
- Campeã Brasileira Estudantil 2019
- Campeã do Open Nacional CPN 2019
- 3º lugar no Arnold Classic South America 2019
- Campeão do Open Nacional CPN 2019
- Participação na fase classificatória do Campeonato Brasileiro 2019
- Atleta da Seleção Brasileira 2008, 2009, 2011, 2012, 2013 e 2014
- Campeão Pan-Americano 2008
- Campeão Sul-Americano 2008
- 3º lugar Sul-Americano 2011
- 3º lugar Sul-Americano 2012
- Tri Campeão Brasileiro 2007/2008/2011
- 3º lugar no Campeonato Brasileiro 2005
- Vice-Campeão Brasileiro 2006
- 3º lugar no Campeonato Brasileiro 2009
- 3º lugar no Campeonato Brasileiro Sênior 2012
- Vice-Campeão Brasileiro Sub 21 2013
- Vice-Campeão Brasileiro Sênior 2013
- Vice-Campeão Brasileiro Sênior 2014
- Atleta da Seleção Brasileira 2020 e 2021
- Campeã da Seletiva Nacional para os Jogos Pan-Americanos da Juventude
- 3º lugar por equipes no Campeonato Brasileiro 2021
- 3º lugar no Campeonato Brasileiro 2020
- Vice-Campeã Brasileira 2019
- Vice-Campeã do Open Nacional CPN 2019
- Vice-Campeã no Arnold Classic South America 2019
- 3º lugar no Open Nacional VNI 2019
- Campeã Brasileira 2018 em kata
- Campeã Brasileira 2018 em kumite
- Campeã na fase classificatória do Campeonato Brasileiro 2017
- Campeã Brasileira Estudantil 2016
- Vice-Campeã Brasileira em kata Estudantil 2016
- 3º lugar em kata no Campeonato Brasileiro 2016
- 3º lugar em kumite no Campeonato Brasileiro 2016
- Atleta da Seleção Brasileira 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014
- Campeã Pan-Americana 2008
- 3º lugar no Sul-Americano 2008
- Vice-Campeã Pan-Americana 2009
- Vice-Campeã Sul-Americana 2009
- 3º lugar no Sul-Americano 2010
- 3º lugar no Sul-Americano 2011
- 3º lugar por Equipes Pan-Americano 2013
- 3º lugar por Equipes Sul-Americano 2013
- Vice-Campeã no Adidas Open Internacional 2014
- 3º lugar no Open Internacional da Turquia 2014
- Vice-Campeã na fase classificatória do Campeonato Brasileiro 2015
- Vice-Campeã Brasileira Sênior 2014
- Deca Campeã Brasileira 2006 a 2013
- Vice-Campeã Brasileira Sênior 2012
- 3º lugar no Campeonato Brasileiro Sênior 2011
- Vice-Campeão na fase classificatória do Campeonato Brasileiro 2019
- Campeão do Open Nacional de Minas Gerais 2019
- 3º lugar no Campeonato Brasileiro Estudantil 2019
- Vice-Campeã no Arnold Classic South America 2019
- Vice-Campeã em kumite na fase classificatória do Campeonato Brasileiro 2016
- 3º lugar em kata Júnior na fase classificatória do Campeonato Brasileiro 2016
- 3º lugar em kata Sênior na fase classificatória do Campeonato Brasileiro 2016
- Vice-Campeã no Arnold Classic South America 2016
"O esporte é a melhor escola da vida."